E o avião começa a vibrar, aos solavancos, corre ao longo da pista, para se colocar no seu ponto fixo com os motores rugindo. O avião descolou!!

 
 

 
 
E de repente a porta se abre, a sensação é inexplicável! Céu azul, muito vento, muitas nuvens, e lá fora somente a paisagem de Google Earth.
 

Será a libertação de mergulhar numa loucura saudável.
 
Seria aquele, aquele, aquele primeiro salto! É um salto, ou uma queda, ou um passo em falso ou será um empurrão para o desconhecido. É um mundo para o qual a natureza não nos equipou, e para o qual nenhuma descrição ou simulação pode preparar os nossos sentidos.
 

O salto para o espaço, para o vazio, vai contra todos os instintos humanos.
 
Os pesadelos são feitos disso. Por isso durante os momentos, ou por vezes as horas, ou por vezes os dias, que antecedem aquele salto, com cérbero bloqueado naquele salto.

Há experiências na vida tão arrebatadoras e fascinantes que a língua humana não é suficiente para a descrever. As emoções e os sentimentos que esta experiencia dá é algo tão vivido que a capacidade de expressão fraqueja perante a concretização deste desafio.

Não há perspectiva do mundo como a que se vê, se ouve, se sente num salto de pára-quedas.

Depois da emoção do salto e já com o para-quedas aberto sentimo-nos tão bem connosco próprios e tão heróis por estar ali no ar.


Neste momento a calma e tranquilidade, parece que flutuamos.
 
Sentir-me completamente a controlar um paraquedas e a fazer umas piruetas a alta velocidade é outra coisa de outro mundo, inexplicável.
 
 
O voltar a sentir a terra, uma nova vontade. A vontade de voltar ao avião e saltar de novo, como uma criança que que dá uma volta no carrocel e quer repetir vezes sem conta.


Resta termos a ousadia de acreditarmos que sempre podemos nos aperfeiçoar em cada desafio colocado nas nossas vidas.


 
Se queres sentir o mesmo que eu senti, então vai até aqui.