Caminhando na beleza primitiva
da
Serra da Freita
Esta serra é um paraíso fotográfico no qual vale bem a pena aproveitar o nascer do sol assim como os deliciosos fins de tarde no outono, no qual tornam a vegetação dourada. As suas aldeias típicas são um marco na serra sendo portanto um ponto obrigatório. Dois dos seus atractivos naturais são a queda de água da Frecha da Mizarela e as Pedras Parideiras. A Serra possui diversos percursos extremamente bem marcados e com paisagens de não mais esquecer.
O primeiro dia dedicado a uma caminhada cansativa mas excelente, PR7, nas Escarpas da Mizarela.
Saímos do Parque de Campismo em direcção ao miradouro da Frecha da Mizarela. A descida até á cascata foi uma aventura. Quando chegamos foi algo mágico. Nós dois naquele paraíso, fantástico. Desfrutamos daquela natureza e do som da queda de água. Mas teríamos de voltar ao trilho (PR7), uma subida dura esperava por nós.
Seguindo o trilho das escarpas, absorvendo cada momento de aventura. Chegando á aldeia escondida no fundo de um vale, algo de mágico ali pairava. Em pleno Mizarela saboreamos o nosso farnel, repusemos energias e continuamos. Pelo trilho íamos fazendo o nosso desporto (geocaching), as caixinhas iam aparecendo. A vegetação densa, no entanto o percurso é bastante desnivelado com descidas e subidas sucessivas, sempre em percurso muito bem marcado. No final de 4 horas e 30 minutos estávamos no fim deste trilho, cansados e estafados, mas acima de tudo maravilhados.
Ao longo da serra vários grupos de caminhantes vão chegando e desaparecendo distribuídos pelos diversos percursos.
No segundo dia decidimos fazer exploração de algumas minas. Geocaching de qualidade sem duvida, atacamos logo de manhã The Lost Nazi Mine. Mina carregada de história e com um ambiente de aventura fantástico, depois de explorar e atravessar, chegámos ao outro lado e eis que a paisagem era ainda melhor.
Mas não iamos embora sem explorar outra mina. Retomámos o percurso do carteiro subimos até ao esconderijo do carteiro, The postman's hideout. De mapa na mão entramos e exploramos a fantástica mina.
São momentos como este que valem realmente a pena, ficarão internamente na nossa história e na nossa vida.
Penedos de Góis, era ir aos 1040m de altitude. Em território predominantemente de xisto sobressaem em algumas zonas afloramentos quartzíticos, de rocha mais dura e portanto menos susceptível à erosão. Os Penedos de Góis (, escarpados, são um desses casos, junto à Aldeia do Xisto de Pena, que formam desníveis únicos, com quedas de água e ribeiras impetuosas. É um local deslumbrante com miradouros sobre a paisagem beirã, podendo daí avistar-se a Serra da Estrela, a Serra do Açor e o Trevim (Santo António da Neve). Existem inúmeros trilhos pedestres e possibilidades de escalada.
Só uns malucos por umas caixas para efectuar esta caminhada, mas a vista para a Aldeia da pena era fenomenal, parecia que estamos a sobrevoa-la.
Excelente vista.
Já na Aldeia da pena efectuamos o nosso belo pic-nic. Já estávamos a preparar para mais uma caminhada pela aldeia e para as profundezas do rio quando encontramos o amigo Pena team e a sua família. Tomamos um belo café e fomos á nossa caminhada.
A Aldeia de Pena retira da água cristalina da ribeira todos os proveitos. Ali ao lado, os Penedos de Góis são uma proposta de aventura para os mais ousados.
Mas ainda caminhamos até aos penedos redondos e aos penedos altos onde avistamos umas vistas de magníficas.
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