Marvão - Alto Alentejo
Fim de semana com um dia a mais, e lá vamos nós de GPS na mão e de malas aviadas.
Norte alentejano, mais propriamente Alto Alentejo.
Rumamos direitinhos a Marvão, passando em Nisa e Castelo de vide.




Já na hora de almoço retomamos a rota direito ao nosso alojamento numa das freguesias de Marvão.



A Vila de Marvão destaca-se de modo singular das demais povoações do território. Encontra-se implantada no topo da Serra do Sapoio a uma cota que oscila entre os 800 e 860 metros, numa plataforma totalmente emoldurada por muralhas.

A singularidade do sítio, desabrigado, ermo, sem terra para amanhar, explica que o seu povoamento fosse necessariamente forçado. A vila nasceu e cresceu à sombra do Castelo, começando por albergar os cavaleiros e seus servos, os soldados, os canteiros, os artífices e todos aqueles que voluntária ou involuntariamente, no decorrer dos tempos, ajudaram a defender ou procuraram abrigo dentro da cerca medieval.



O concelho de Marvão situa-se na vertente Norte da Serra de S. Mamede, distrito de Portalegre, Alto Alentejo. A Este e a Norte faz fronteira com Espanha. Mais de 15Km desta fronteira é demarcada pelo Rio Sever.

Junto do Rio Sever bem estalados abrimos a janela do quarto com vista para o rio e para o alto de Marvão.

O Rio Sever, nascendo no extremo sul do concelho de Marvão, resultante da confluência do Ribeiro das Reveladas e do Ribeiro do Porto da Espada, percorre-o no sentido Sul - Norte e ladea a Oeste os termos municipais de Valência de Alcântara, Herrera de Alcântara e Cedilho. Na margem portuguesa delimita a Este parte do concelho de Marvão e os concelhos de Castelo de Vide e Nisa.

Mas a curiosidade era bastante que decidimos ir de imediato conhecer as muralhas e as vista fabulosas de Marvão.

No final do dia fomos a Portalegre, passando pela serra de S. Mamede.

A Serra de S. Mamede, com uma altitude de 1.025m, fica situada na região do Alto Alentejo. Esta serra é a mais elevada ao sul do Tejo, com cerca de 40Km de comprimento e 10Km de largura e é o extremo ocidental da cordilheira Luso-Espanhola. Surge da peneplanície alentejana com duas plataformas, a das Carreiras e a dos Alvarrões.

Também não deixamos de visitar os nossos vizinhos espanhóis e fomos até á Estremadura.

Domingo de manhã logo cedinho já com uma caminhada bem desejada e preparada em terras espanholas lá fomos nós.

Esta caminhada tinha um interesse, no final encontrar uma caixa, e esta ainda estava por estriar, fomos os primeiros a encontrar e a fazer um FTF (First to Find) em terras espanholas.



Depois de um dia cheio de aventuras e de caminhadas em zonas de pedras estávamos estafados.

Mas durante estas caminhadas encontramos um pastor super simpático que nos forneceu belas dicas para a conclusão de uma caminhada intensamente dura em que apreciou e no final me chamou de doido.
Doido porquê?
Pois ir ao topo de um rochedo com uma altura enorme (+-50m) com uma fachada de quase 90º de inclinação só para escrever o nome numa folha e com uma ventania dos diabos, é ser doido. Mas os poucos segundos que lá estive de coração nas mãos, foi de uma sensação inexplicável e a vista expendida.



No terceiro dia de malinhas feitas já com o caminho definido para casa, não deixamos de visitar o cavalo lusitano que existe em Portugal.



A Coudelaria de Alter do Chão situa-se próxima à freguesia de Alter do Chão, na vasta região Alentejana.

Antiga Coudelaria Real, fundada pelo rei D. João V em 1748, com vista à criação de cavalos de raça lusitana para a Picaria Real, esta foi uma das instituições mais importantes para a divulgação do nome de Alter do Chão e para a continuidade e preservação da raça equestre, expressa no desejo do rei em “Que se conserve sempre pura esta raça".

A Coudelaria é hoje em dia constituída por diversas valências, nos seus 300 hectares de paisagem de grande beleza, onde impera a paz de espírito. Hoje em dia aqui funciona a Escola Profissional de Agrícola de Alter do Chão, a Escola Portuguesa de Arte Equestre, um Pólo da Universidade de Évora, núcleos de investigação, de selecção e melhoramento da raça, infra-estruturas Hípicas e Desportivas, a Falcoaria, entre outras valias, como a Casa do Arneiro, um espaço reservado ao alojamento de professores e conferencistas.



A Coudelaria oferece também núcleos museológicos e zoológicos de grande interesse, bem como diversas actividades pedagógicas, centradas na evolução e divulgação da preservação ambiental, patrimonial e turística.



A não perder também é a "saída da éguada", quando diariamente todas as éguas saem para a pastagem.

Ainda fizemos um pequeno desvio só para "invadir" um propriedade privada para ver um maravilhoso cogumelo e uma arvore no topo de um pedregulho.



Adoramos este fim de semana cheio de aventuras, onde pensávamos que íamos descansar, mas vimos com um exercício físico saudável.



Para os amantes de BTT aqui fica um percurso com umas vista excelentes.



Sobre este percurso:
Comprimento: 49,01 km
Apropriado para btt


GPSies - 20071230 Passeio fim de ano - Marvão


Boas pedaladas.
http://www.gpsies.com/

DESCIDA DO RIO MONDEGO
A União Desportiva do Porto Godinho realizou no dia 5 de Setembro de 2010 a descida do rio Mondego. Como tal participamos nesta descida, e gostamos bastante descer este rio. Foi um dia de excelência em cima da canoa, pelas quantidades de quedas para a água e viragens das canoas, dizendo melhor, um dia na água.
Nós fomos primeiro que o grupo mas estes conseguiram chegar primeiro que nós, pois esperamos por eles noutro ponto de entrada do rio. Mas eles, espertalhões, fazer esforço de braços com as pagaimas cansa muito, encurtaram a rota. Se fosse para fazer o levantamento de minis o percurso seria muito maior.
Reposição de equipamento já no local de partida e vamos todo desfrutar. Toca a pagaiar rio abaixo, mesmo que seja um bocadinho aos S não faz mal.
Ver um monte de gente a sorrir e desejosos de agarrar a canoa do outro para o virar.

Fazer a descida calmamente desfrutando de cada gota do Mondego, mas era impossível, uma distracção e mais uma molhadela. Molhar e ser molhado vezes sem conta com um sorriso na cara. As vistas disponíveis deste ponto de vista eram fantásticas. No final da tarde ainda se deu para nos distrairmos com umas brincadeiras, inventadas pelo Sr João. Até uma próxima descida.

AVEIRO
a veneza portuguesa
Rumamos logo cedinho em direcção ao norte e paramos nesta cidade. Fica situada a cerca de 58 km a noroeste de Coimbra e a cerca de 68 km a sul do Porto, e é também a principal cidade da sub-região do Baixo Vouga com 398 467 habitantes, a sub-região mais populosa da região Centro e é também a segunda cidade mais populosa no Centro de Portugal, depois de Coimbra. A sua tradição está ligada ao mar não só pela sua proximidade a este, mas também devido à Ria de Aveiro que se estende com os seus canais por várias ruas da cidade.
Mas o GPS estava no bolso. E umas caches por ali espreitavam. Ainda olhamos para o barco que ali passava, mas com ele não as conseguiamos abordar.
O Barco Moliceiro é um tipo de embarcação destinada à colheita e transporte da vegetação da Ria de Aveiro, ocupação conhecida pelo termo popular de apanha do moliço, e serve para o transporte de mercadorias ou gado. Estas embarcações ostentam painéis decorativos e já deixaram de apanhar o moliço. Presentemente andam pela ria, a fazer visitas guiadas aos turistas que visitam a cidade, principalmente durante o verão.
Depois de sabermos um pouco da história do Barco Moliceiro fomos pesquisar melhor a cidade.
Uma coisa se subressaiu, tanta bicicleta, e tanta igual. Investigamos e ....

Vai uma volta de BUGA?

Aveiro passou a convidar residentes e visitantes a aventurarem-se em passeios de bicicleta. Foi o nascimento das já famosas BUGA, disponibilizadas gratuitamente a todos os cidadãos, sem burocracias e com total liberdade: basta pegar, andar e largar. Esta iniciativa, inédita no nosso país, partiu da Câmara Municipal de Aveiro e integrou-se numa campanha global destinada a promover a cidade como "amiga" dos seus habitantes e visitantes. Mas o nome BUGA encerra em si uma finalidade descritiva, pois é a sigla da Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro. As BUGA acabam por ser a marca de um estilo de vida mais saudável, em permanente relação com a natureza, fazendo da cidade um local privilegiado para se viver e, claro, para visitar.

Depois de termos a bicicleta e o GPS ligado rumos ao coração da cidade, para descobrir todos os recantos maravilhosos que esta cidade nos propociona.

No fim de muito pedalar, já apetecia um docinho. Doce por aqui não devem faltar, depois de ver tantos monomentos religiosos e até um convento, de certeza as freiras deixaram alguma receita.

Fomos a uma banca montada em plena praça e lá estavam os OVOS MOLES.

Ovos moles é um doce típico da cidade de Aveiro. Trata-se de um doce regional, tradicional da pastelaria aveirense, cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras dos vários conventos ai existentes até ao século XIX - dominicanas, franciscanas a carmelitas. Extintos os conventos, o fabrico dos ovos moles manteve-se, graças a senhoras educadas pelas referidas freiras.
No fim de saborear este docinho, seguimos para mais umas voltinhas na espectacular Buga.
Foi um dia de descobertas nesta cidade com imensos canais maravilhosos e que dão acesso a uma visita espectacular.
Rota de Seiça

No dia 4 de Julho levantamos vem cedo para efectuar a rota de seiça com um grupo. Chegamos ao mosteiro das cegonha, são estas as habitantes deste mosteiro, nas seguintes coordenadas N 40° 02.743 W 008° 46.954. Em poucos minutos lá estava o grupo pronto e lá seguimos a rota, mas sem antes pousar para a foto, é pena a fotógrafa não ficar na foto.

Percuso recheado de história cruzando vales e colinas descobrindo as paisagens caracteristicas do sul do conselho, a sua fauna e vegetação e visitando a belissima Capela de Nossa Senhora de Seiça, de lendária fundação e as imponentes ruínas do Mosteiro de seiça.

Entre os principais pontos de interesse destacam-se ainda, a Ribeira de Seiça, a Fonte dos Frades, os Arrozais do Rio Pranto, o Vale do Milho e a Linha do Oeste.

Este percurso tem 10 kms e uma belissima paisagem.

Prefil de altitude (altimetria) Diferenças de Altitudes

108 Meter (Altitude desde 15 Meter para 122 Meter)

Subida acumulada 183 Meter

Descida acumulada 173 Meter

Com o teu GPS acede ao ficheiro clicando na imagem seguinte.

GPSies - 07/04/2010 (Duration: 03:46:09)

Boas caminhadas!!

5º PASSEIO CICLOTURISMO - CENTRO RECREATIVO E CULTURAL DO VALARINHO
Demos ao pedal no Valarinho e seguimos de bicicleta fazendo uma rota com destino a uma churrascada que nos esperava no parque de merendas da Cova-Gala. Rota efectuada pela termas da azenha e campos do baixo Mondego. Nesta rota cerca de 80 pessoas juntamente com as suas famosas bicicletas, estas dos tempos dos seu avós e outras mais modernas, seguiram à descoberta da natureza com tempo ajudar. Vimos várias paisagens, ninhos de cegonhas, o verde dos arrozais e as termas da azenha. Depois de algum exercício lá estava o belo do churrasco à nossa espera. Seguidamente fomos efectuar a digestão através de alguns exercícios. Os matraquilhos lá nos esperavam, outros optaram por caminhar na praia e mais para o fim do dia a bola já rolava no campo de futebol. No final do dia, já se arranhava na cabeça, pois ainda havia um caminho de volta para casa e de bicicleta.
Aqui fica mais um dia bem passado, com muita diversão na companhia de vários amigos.