E o avião começa a vibrar, aos solavancos, corre ao longo da pista, para se colocar no seu ponto fixo com os motores rugindo. O avião descolou!!

 
 

 
 
E de repente a porta se abre, a sensação é inexplicável! Céu azul, muito vento, muitas nuvens, e lá fora somente a paisagem de Google Earth.
 

Será a libertação de mergulhar numa loucura saudável.
 
Seria aquele, aquele, aquele primeiro salto! É um salto, ou uma queda, ou um passo em falso ou será um empurrão para o desconhecido. É um mundo para o qual a natureza não nos equipou, e para o qual nenhuma descrição ou simulação pode preparar os nossos sentidos.
 

O salto para o espaço, para o vazio, vai contra todos os instintos humanos.
 
Os pesadelos são feitos disso. Por isso durante os momentos, ou por vezes as horas, ou por vezes os dias, que antecedem aquele salto, com cérbero bloqueado naquele salto.

Há experiências na vida tão arrebatadoras e fascinantes que a língua humana não é suficiente para a descrever. As emoções e os sentimentos que esta experiencia dá é algo tão vivido que a capacidade de expressão fraqueja perante a concretização deste desafio.

Não há perspectiva do mundo como a que se vê, se ouve, se sente num salto de pára-quedas.

Depois da emoção do salto e já com o para-quedas aberto sentimo-nos tão bem connosco próprios e tão heróis por estar ali no ar.


Neste momento a calma e tranquilidade, parece que flutuamos.
 
Sentir-me completamente a controlar um paraquedas e a fazer umas piruetas a alta velocidade é outra coisa de outro mundo, inexplicável.
 
 
O voltar a sentir a terra, uma nova vontade. A vontade de voltar ao avião e saltar de novo, como uma criança que que dá uma volta no carrocel e quer repetir vezes sem conta.


Resta termos a ousadia de acreditarmos que sempre podemos nos aperfeiçoar em cada desafio colocado nas nossas vidas.


 
Se queres sentir o mesmo que eu senti, então vai até aqui.
 
Down the Rope

Conhecer a natureza é uma óptima opção unindo aventura e emoção em cenários paradisíacos e fantásticos, é através da prática do Rapel. Este desporto deriva de técnicas de escalada, com o praticante descendo de uma altura utilizando cordas e equipamentos de segurança.
 
 
 
Rapel é uma técnica utilizada em vários desportos de aventura, trabalhos verticais e em manobras de resgate, quando o obstáculo a ultrapassar é demasiado inclinado ou perigoso para ser descido sem protecção. Consiste na descida controlada por uma corda vertical, utilizando equipamento apropriado à situação.
 
 
 
Não é um desporto por si só, mas uma técnica que convém conhecer quando se praticam desportos de montanha e que convém dominar e aprender correctamente de forma a evitar acidentes, até porque se estima que, a nível europeu, 25% dos acidentes mortais em montanha se devem a um rapel mal executado.
 
 
O Rapel o meio de transporte para o interior de uma gruta maravilhosa.
 
 



Sempre é possível sermos mais eficientes. Nunca se deve aceitar ou admitir um sistema ou procedimento como o melhor. Deve-se acima de tudo considerar a situação que envolve o ambiente e encontrar soluções adequadas para cada caso. Resta termos a ousadia de acreditarmos que sempre podemos nos aperfeiçoar.


 
A segurança a cima de tudo.
 
 
 
Subir por uma corda requer força e técnica. 
 
Um Rapel pode ser uma experência muito perigosa, se não se souber o que fazer, podem levar a situações de grande riesco para a tua vida. Estamos a falar de um desporto técnico com pormenores de segurança, onde muitos gostam de inventar um pouco. Pode saber mais um pouco sobre este desporto aqui.
 
"Se não sabes, não faças. Pede ajuda!!"

Inside Rio de Mouros




O vale do Rio dos Mouros, quase todo o ano seco, apresenta-se torrencial durante pouco tempo, por altura de fortes precipitações. As suas águas acumulam-se, principalmente, no sector dos calcários margosos, nas proximidades de Fonte Coberta e a montante desta povoação.



Integrando a Serra de Sicó, com a sua paisagem calcária, no concelho de Condeixa-a-Nova podem admirar-se paisagens cársicas singulares como as Buracas do Casmilo, os campos de Lapiás ou o canhão do Rio de Mouros, resultantes de acidentes orográficos, e muito apreciados pelos praticantes de desportos radicais.


Nestas áreas podem-se efectuar alguns desportos, tais como a escalada, o rapel, BTT e caminhadas.


Na época de verão podemos caminhar sobre no leito do rio, tendo alguns cuidados, desfrutando de um agradável passeio com bastante sombra e uma paisagem fantástica.



Para os amantes da fotografia, um local excelente.


Para conhecimento da formação do canhão do rio de mouros poderá consultar aqui.

Coordenadas para acesso ao rio N 40° 05.875 W 008° 29.482

Nos trilhos da Costa Vicentina

A Costa Vicentina é um dos mais selvagens e fascinantes recantos de Portugal com falésias (mais de 100 m de altura), a calma das pequenas praias, as vistas, a fauna e a flora são os verdadeiros tesouros. Localiza-se no litoral sudoeste de Portugal, com uma extensão de 110 km, numa área total de 74 414,89 hectares, correspondendo a área terrestre a 56 952,79 ha e a área marinha adjacente a 17 461,21 ha.

O fantástico das pequenas praias rodeadas por escarpas majestosas, onde o perigo paira em cada passo que damos.

Trilhos onde requer o desafio físico e psicológico, onde uma mistura de vertigens com um terreno acidentado o fará certamente pensarem um pouco antes de avançar.

Estar rodeado pelo mar, com a música do mar como som de fundo, faz-lhe sentir único, sentimentos intensos e belos irá ter certamente.

Praias calmas com grande beleza natural, escondidas em vários recantos.

Nas praias podem-se ver as dobras nas rochas provocadas por acção tectónica ao longo de milhares de anos. Em algumas zonas das praias existem algumas piscinas naturais.

Todos estes locais estão inseridos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina. Não se esqueçam então de ajudar a preservar a Natureza e a beleza natural do local.

Deixo ainda umas recomendações bastante importante, se quiser desfrutar destas belezas:

- Irá percorrer algumas dezenas de metros em cima de terrenos instáveis e que podem mover-se debaixo dos seus pés, onde uma queda são dezenas de metros e em direcção ao mar. Cuidado adicional com vento, chuva e frio.

- Não leve crianças, é extremamente perigoso e uma distracção pode ser fatal.

- Cuidado com o anoitecer, torna-se mais perigoso.

- Não corra, não tenha pressa. Desfrute, e vá com calma.

- Não vá sozinho. Se for, avise alguém para onde vai e quanto tempo estima demorar. Mantenha-se contactável.


Pia de Urso


A Aldeia da Pia do Urso oferece aos visitantes uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante.

Nesta aldeia recuperada, está também instalado o primeiro ECOPARQUE SENSORIAL destinado a Invisuais de Portugal.

Na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), no Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas.
Para os amantes do BTT e das caminhadas muitos trilhos devidamente assinalados foram criados.

Um centro de BTT, sendo o primeiro Centro de BTT do país homologado pela UVP/Federação Portuguesa de Ciclismo, esta infraestrutura turística e desportiva é dirigida aos praticantes do BTT, independentemente da sua condição física e técnica, sendo de utilização gratuita.


Aceda aqui a todos os percursos.
A rede de percursos do Centro de BTT é extensa e faz jus à qualidade, reconhecida a nível nacional, dos inúmeros singletracks, caminhos rurais, zonas técnicas e paisagens de grande beleza.

Sem dúvida um dia bem passado, seja de Bike, a pé ou até mesmo num passeio familiar com as crianças.

UMA ÓPTIMA PEDALADA...

ROTA DO BACALHAU 2012


Um dia desafiado pelos amigos, hoje 6 da matina lá estava eu a acordar. Colocar a bike em cima do carro e siga para o ponto de encontro.
Tudo afinado e bikes na velhinha carrinha e siga para uma viagem bem divertida.
Ao chegarmos a ilhavo já se notava a quantidade, parecia um fenómeno e por todo o lado se viam bicicletas.
Lá estancionamos a velhinha que nos trazia  e lá nos aprontamos.
Mas alguém perguntava, "onde está o spray???", "isto tem de ser lubrificado!!!"

Spray e tudo na bike, para quê???, será que anda mais???
Afinado ao material, seguimos para a zona de partida em que se notava a grande afluência de betetistas, eram 1000.


Hora de prova e lá deixamos passar os mais velozes, seguindo em plena cavaqueira.
Uma volta por ilhavo para saudar os ilhavenses e entrada no terreno indicado para este fim.

Lá segui na cauda do plotão, pois já á muito que não efectuava 55 km, tinha um certo receio de não chegar ao fim.
No percuso algumas queda avistadas, assim como uns furos, nada que não faça parte de tipo de coisas.
Mas mantinha o meu ritmo sem qualquer precalso, ainda bem.

Depois de 3 horas e 30 minutos estava a finalizar este percurso, sem qualquer problema técnico. UUUFFF!!!

O mercido descanso final.
O  percuso muito bem escolhido , excelentes singles por todo o percurso.
A organização do melhor, com as zonas de alimentação 5 estrelas.
Os pasteis de bacalhau optimos e bem regados com uns finos.
O prato principal excelente e bem preparado.
Disposição de jerseys para troca no dia das entregas.
Não podia estar melhor esta organização.
Não quero deixar de salientar que esta prova foi efectuada em prol da Obra da Criança.

Boas pedaladas para todos.

Mais informação aqui: http://www.rotadobacalhau.net/

Uma caminhada única...
Na Vila do Espinhal, este dia foi para descansar e “expulsar” a fadiga do stress. A beleza sem par, em toda a freguesia, orgulho dos espinhalenses e dos penelenses, uma dádiva de Deus à nossa terra, semeando nela incontáveis maravilhas naturais, a que se associa o incomensurável património cultural inserto no maior e mais imponente templo da região, acrescido das quintas e palácios brasonados até às centenárias capelas, tradições, festas, costumes, Filarmónica, gastronomia e extraordinário centro histórico, constituem incentivo e estímulo para a nossa presença, dos conterrâneos e turistas nacionais e estrangeiros neste paraíso real, coração e alma do concelho de Penela.

Como amantes do geocaching rumamos a mais uma aventura para os lados da Lousã, mas como o tempo não convidava a escaladas, e os pingos de chuva já se faziam sentir no vidro do carro, alteramos a nossa rota.

O GPS fez-nos chegar á maravilhosa Cascata da Pedra da Ferida, da qual não tínhamos qualquer conhecimento.

A Cascata é uma pérola da Natureza, tal a força criativa que dela se desprende, tal a mística do bosque que a moldura. Um local que nem todos, infelizmente, respeitam, violando os valores ali existentes, como tivemos oportunidade de ver. Os vândalos ainda permanecem activos, decepando loureiros, azevinhos, fetos gigantes, ramos de castanheiros, matando lesmas, partindo bens úteis ao visitante. O caminho, felizmente, dificulta o acesso pela rudeza dos acidentes naturais e impede o automóvel de lá chegar, se não …

Para a visita é obrigatório partir da Vila do Espinhal. No percurso acontece o deslumbramento pela diversidade encantadora que se projecta a todo o momento. Desde o silêncio de ouro apenas interrompido pelo sussurro da água da Ribeira da Azenha e canto das aves, até à frescura das sombras e imponência das escarpas, ao esqueleto das velhas azenhas e pisões, ao saltar dos gafanhotos e danças das libelinhas, às seculares e diferentes espécies arborícolas e a outras riquezas que a sensibilidade de cada pessoa sabe encontrar e usufruir. E, depois de ultrapassar os obstáculos naturais, atravessar a ribeira, “descobrir” as trutas e beber a fulgurância deste bosque sagrado, de repente, surge imponente e sedutora, misto de surpresa e admiração, a queda de água que se derrama, impetuosa, da altura de 32 metros, tendo construído um enorme poço e edificando outro mais pequeno. É o prazer espiritual, a sofreguidão de ser “baptizado” nas suas águas. O tempo esquece-se. Estamos no paraíso real.
Depois o regresso, mais difícil, pela verticalidade do estreito e improvisado caminho, que os burros dos moleiros planearam para chegar aos moinhos, carregando os donos e o cereal, e que o clima de anos foi tornando mais difícil, quando os burros e os moleiros abandonaram as azenhas e os moinhos devido à era da tecnologia. Mas, ao chegar ao sopé do bosque, um parque com mesas e cadeiras permite recuperar as forças.
Por fim chegamos a carro, e não apanhamos um verdadeiro temporal que chegou.
Uma só palavra para descrever este dia, MARAVILOSO…

A qui fica a caminha até á verdadeira pérola da Natureza.

Fantástico...