Trail lá para os lados da terra da "Maria"
Mais um fim-de-semana, mas este para os lados da terra da “Maria”.
Trail dos moinhos da Gândara, no Domingo de manhã.
A inscrição tinha sido
efectuda no trilho longo, que por sua vez não tinha muita aderência de atletas
como o trilho curto. Talvez por existe neste mesmo fim de semana o Louzan trail
ou por ser um terreno sem acumulado mas
com muita areia.
Como seria a minha primeira prova nos moinhos da Gândara iria
saber quais as dificuldades desta prova, e pelos rumores não se previa fácil
devido á areia.
O dia começou com o acordar da família, pois hoje ia ter
apoio da esposa e do mais novato.
Tudo pronto para seguir, mas apesar de ir correr não podia
esquecer da bicicleta, exigia o traquina.
Chegamos ao local da partida, e eram poucos os atletas que
por ali se viam, mas o aproximar da hora lá estavam todos, cerca de 600 entre
caminhantes e corredores.
Partida e siga por caminhos…
Segui e na prova ia encontrado alguns amigos e por curiosidade iam a efetuar a prova do trilho curto. Um até me disse “No ano passado fiz o
trilho longo, que grande empeno, nunca mais.”
Só me contentava chegar ao fim dentro do tempo limite, o
resto, seriam provavelmente dorrreesss.
No quilómetro nove voltei a encontrar outro atleta, que por
sua vez seguia no trilho longo. Fomos conversando e seguindo caminho.
Foi com este amigo que fiz maior parte da prova, a um bom ritmo. Abrigado Jorge Alves pela companhia e motivação, sozinho seria mais difícil.
A água dos rios e riachos refrescavam os pés, mas a areia
que existia em 70% da prova matavam os pés e o resto do corpo.
Já no quilómetro 21 baixei o ritmo, pois o empeno estava a
ser grande, era a minha primeira prova de trail de trilho longo. Eu fiquei mais
afastado do amigo com que seguia. Seguidamente veio o pior desta prova. Estava
a poucos quilómetros do final da prova, talvez 4 km, dei mau jeito a pé direito
e tive de parar de correr e passar a andar. Tentei recuperar rapidamente com
alguns exercícios e esticamento do pé, pois estava sozinho e não tinha a ajuda
de ninguém.
Segui tentado efectuar corrida com algumas dores no pé.
Várias vezes olhava para trás, não vinha ninguém, em frente só via o trilho.
Era eu e o trilho.
Minutos mais tarde, já se ouvia o zumbido da música
existente na meta, a motivação superou as dores e lá cheguei.
Um bom empeno, fiz um óptimo resultado e superei a minha
marca de corrida de trail em trilho longo (25km).
Sem dúvida uma manhã bem corrida, mas um final com dores de sorriso rasgado.