Epic Adventure Amieira - Fátima, o nome que dei a este meu desafio de correr e de me superar.
Corrida autônoma, levando uma mochila com água, comida, roupa, o relógio e o telemóvel,
O objetivo seria chegar a Fátima em menos de 10 horas sem a ajuda de qualquer pessoa e tentar, ou fazer 90 % do percurso em modo corrida.

Esta ideia já andava na minha cabeça a algum tempo, e até cheguei a comentar com alguns colegas e esposa. O que mais ouvi quando falava nesta minha ideia "És um grande maluco".

Quem me conhece sabe que não sou de desistir e quando tenho um objetivo, sou focado.

Quando tens algo que queres atingir, não basta só dizer que queres fazer, que queres atingir. Tens que ter método e fazer algumas coisas essenciais que atingires esse objetivo.

Primeiro tens que marcar a o dia, o mês e o ano e porque não a horas que queres esse objetivo conquistado. Se não o fizeres, vais andar sempre a dizer "um dia faço isso, ou atinjo aquilo. Não estás a marcar o compromisso contigo próprio. Ao marcares o data, já tens parte do compromisso.

Foi o que fiz, No dia 28 de Fevereiro de 2025 pelas 3 horas iria sair da localidade de Amieira rumo a Fátima e fazer 60 kms a correr. Obviamente que assumi este compromisso á uns bons meses atrás. Então como estava comprometido comigo próprio, foquei-me em trabalhar em função do objetivo e da data que me propus fazer.

Se foi fácil estes meses até ao dia "D", não, não foi, mas o foco estava em mim.

Planos e mais planos de treino e acima de tudo de nutrição. Não, não ando a tomar doses de "cavalo" nem comprimido para arremendar a forma física para o fim que me propus.

Quando eu digo nutrição, é alimentação que fazes, essa que tem que ter a nutrição ideal para o esforço físico que fazes e que te propões a fazer. mas se quiseres saber mais sobre esta minha nutrição, não te acanhes, eu estou aqui.

Chegou o dia 28 de Fevereiro de 2025, e lá vem a esposa, " Vai mesmo para Fátima a correr?"

Em que eu lhe respondo, "ás 3 horas é a hora da saída, só tens de me ir buscar quando lá chegar".

Não foi ás 3 horas certas mas ás 3h 10 minuto que comecei a correr rumo a Fátima. E aqui começa o verdadeiro desafio, na data e hora que tinha comprometido a mim mesmo. Se ia ter êxito para o concluir não sabia, mas já tinha o sucesso de cumprir a data do objetivo que me propus. O sucesso de algo começa neste momento.



4 horas e 40 minutos depois de sair da Amieira já tinha 42 kms 280 metros feitos, e sempre a correr.



A primeira paragem foi no mítico café do autocarro. 


Sim é mesmo um autocarro onde podes entrar e tomar o teu café e comer o teu pastel. Eu não entrei, simplesmente pedi uma água, um café e uma nata. Abasteci-me de água, abocanhei a nata e emborquei o café para o bucho e siga para a estrada. 




Motivação e foco estavam em mim, e mesmo o facto de estar todo suado, mesmo diria encharcado de suor, não me fazia abrandar. Pior foi entre as 5 e as 6 horas da madrugada em que o frio se juntava ao suor e o corpo arrefecia. E ao passar dos camiões a dose de frio aumentava, mesmo assim continuava. O nevoeiro batia no rosto e fazia o nariz pingar, mesmo assim continuava, nada me movia, simplesmente o meu corpo se movia rumo a Fátima.

O telémovel toca, era a esposa, eu respondo " estou a entrar na localidade de Caranguejeira, daqui a pouco chego aos Olivais".

Cheguei aos Olivais, aqui 50 kms feitos e a partir daqui começava a Serra de Santa Catarina.



Com 5 horas e 31 minutos de corrida, uma media muito boa, a serra podia-me derrotar. Pois aqui já existia alguma fadiga, o que é normal.

Aqui, então tive de me socorrer da nutrição, sim nutrição. Não pensem que vou introduzir algo fora do anormal, com produtos vindos de laboratórios. Não é nada disso.


Um simples ovo cozido, sim, o mais puro que a natureza nos dá, neste caso a galinha. Não foi um, mas três ovos cozidos, a verdadeira proteína.

Siga para a ultima etapa, subir a serra e depois a reta de Fátima.
Tentei correr, onde me era possível correr a andar quase em corrida, passo bem acelerado. Quase 5 kms depois estava no topo da serra. 
Aqui se sofri? Foi pior passar 3 vezes por cima da autoestrada A1.

Já na chamada reta de Fátima, que não é reta, é mais a subir que reta. A olhar para o chão e a focar que a retunda de Fátima não estava á minha frente.

Eis que lá cheguei. Tinha conseguido. objetivo conquistado.









Se ganhei alguma coisa? Sim, ganhas muito, quando atinges algo que te propões. Melhoras a todos o níveis. Todos nós conseguimos o que queremos, mas para isso tens de sair do conforto, ultrapassar barreiras que estão em ti. Contornar obstáculos que colocam no caminho dos teus objetivos. 
E quando não consegues, não perdestes, simplesmente conquistaste parte do teu objetivo, vais retificar os teus erro e na próxima tentativa de certeza que não os vais fazer. Tudo isto é uma conquista.

A frase que eu costumo dizer, bem interpretada diz muito:


Aquilo que fazes e comes,
mostra aquilo que és!

Boas aventuras a todos.


 21 kms Treino 
a pensar em ir rezar... 😁



Hoje desafiei o mais novo cá de casa. Eu a correr e ele de bicicleta para me motivar.
Bom, ele aceitou. 
Tudo preparado e lá fomos.
Foi emocionante, motivante e divertido.
O desporto tem que ter esforço, mas também motivação para irmos mais além e acima de tudo e fundamental divertimento.
Foi o que aconteceu hoje.
Fica um excerto no vídeo abaixo.



Quando fazes algo em que te divertes  nem notas o esforço que estás a fazer. As dores parece que não existem, pois o Cérbero foca-se em algo também importante, o divertimento.

Foram 21 kms a um bom ritmo/km. A motivação para seguir atrás da bicicleta fez com que o corpo se mexe-se mais rápido. será mito ou realidade? Não sei, só sei que foi motivante.




Como vos falei no titulo, ´´treino a pensar em ir rezar``. Vou rezar antes de correr 21 kms no dia 30 de Março para que a corrida me corra bem, visto que vou correr no ´´santuário de Fátima`` ou volta deste na Renascença Meia Maratona de Fátima.

Façam desporto e não se esqueçam de divertirem-se. 



 A chuva cai, você escolhe

    se foge ou aproveita!


    A chuva cai e eu escolhi aproveitar, aproveitar para fazer exercício e não ficar no sofá.

Aqui já estás a ganhar a ti mesmo, sair do conforto do lar, daquele sofá e da manta quentinha. Será uma batalha mental superada, mesmo que não faças o treino ideal.

Equipado, hora da escolha das sapatilhas. Todo o terreno ou asfalto? Chuva na hora do treino, lama na pista! Chuva no asfalto, piso escorregadio! Sapatilhas colocadas.

Vamos lá aquecer, que o tempo está chuvoso e frio, mas porque tem de ser, faz parte da praxe. Bom, aquecimento antes de correr, não é comigo, mas mentalmente tenho interiorizado que tenho que fazer.



Maior parte das vezes não existe tempo para uma corrida, quanto mais 30 minutos, 15 minutos ou mesmo uns minutos para aquecer os músculos. Mas as lesões podem aparecer por falta do aquecimento antes da corrida, e depois em vez de perder 15 minutos, perdemos dias de treino, temos de ponderar o melhor para nós.

Aquecimento feito.

Siga para uma voltinha, direitinho á pista da lama, devido á escolha das sapatilhas.



Este ano o método é, no trail fazer mais acumulado positivo e menos ritmo de corrida, já no asfalto  o inverso. Vou confessar uma coisa, não gosto de correr na estrada, mas este ano terá de ser, pois tenho na agenda a maratona do porto e tem que haver treino físico e mental.



Foi até ao limite das hora de almoço, pois se sai-se mais cedo de certeza que os quilômetros eram mais.

O corpo não sentia o cansaço, mesmo todo molhado da chuva e o vento que tentava derrubar, não me moviam. sentia-me bbbbbeeeeemmmm.

Até que a camada por telemóvel chegou, ´´ainda andas a correr, não tens frio da chuva``.

Eu respondi:  ´´Não, estou ótimo``




Mas a hora do almoço a chegar e rumo a casa.

Bons treinos e façam desporto, sair do sofá e fazer uma pequena caminhada será uma conquista.




Novo Ano, Novos Desafios



De volta… 
Á muito que não publicava as minhas aventuras, desde de Fevereiro de 2018.
7 anos sem escrever as aventuras que tive nestes anos, foram muitas, mas o tempo para me assentar e escrever foi pouco. Desde do trabalho profissional, a família, aos desafios que a vida me propôs, á mudança de vida, de casa e estilo de vida, bem que tinha muito para escrever e vos contar.
Hoje assentado no salão da minha quintinha com vista para o jardim com a chuva a cair senti a nostalgia de abrir o computador e registar algo.




Durante estes anos de ausência do blog, dediquei-me á família, á nova morada de habitação passando de um apartamento para a reabilitação de uma mini quinta junto aos campos de arroz do baixo Mondego. 
O estilo de vida também muda, és obrigado a mudar, a natureza, os vizinhos novos, o cheiro da natureza.








O silencio de não estares a viver num cubo de andares, onde se ouve uma simples descarga da sanita da casa de banho de alguém que não a minha. Trocada com o silencio de pássaros que te acorda como se fosse uma melodia. O vento nas noites mais agrestes que te faz elevar a alma e sentires uma  harmonia que não tem explicação.

Quando queres algo e essa mudança está a ser construída, estás empenhado, a sentir e a visualizar ao mesmo tempo a mudança, as forças aumentam e queres mais e mais… Projetos, obras, cimento, blocos, tubos, pó por todo o lado e algo de diferente se nota. 3 anos nisto e continuará, mas com mais leveza, nunca se descansa quando queres melhorar a todos os níveis.




O espaço é maior, o estilo de vida é melhor e numa quintinha a necessidade de um animal de estimação. Bom melhor dizendo, promessa ou acordo feito com o filho para existir esta mudança para o campo.
Comprar um animal de estimação, não sou de acordo quando existem tantos ao abandono e a precisarem de um abrigo e de carinho.
Fomos ao abrigo de animais abandonados e um nos escolheu, saltou para o colo do meu filho e entrou nas nossa vidas.





Como existe espaço por todo o lado, nesta quintinha, lá vem as galinhas para melhorar a qualidade de vidas, as arvores de frutos e o gato. Sim um belo de um gatinho que agora é um gatão. Anima a nossa vida  assim como faz companhia a cadelinha Açaí. Os dois são inseparáveis.





 

Com isto tudo o tempo para o desporto foi ficado para segundo plano, diria mais para para terceiro plano durante estes anos, pouco era as vezes que me apetecia correr. Lá havia uma caminhada ou outra com a minha mais que tudo.

Cansado do trabalho, das obras aos fins de semana e não só, estava a ficar KO. Mas as obras a abrandar e tendo mais tempo para mim, o foco começou a mudar.
Focado na família, na quintinha, mas agora também em mim. Sim, voltei ao desporto, ás corridas, caminhadas, á bicicleta, que venham desafios, se poder lá estarei.

Conheci novas pessoas, novos estilos de vida e determinado coloquei desafios a mim mesmo. 
Ano de 2025 comecei com a corrida dos reis com o objetivo de fazer 10 kms em menos de 1 horas. Pois bati o meu recorde, fazendo o meu melhor tempo em toda a minha vida.






Mas antes de acabar o ano de 2024 fiz a inscrição da maratona do Porto para os 42 kms. 10 meses para o dia D, talvez o maior desafio a nível de desporto para o ano 2025, ou talvez não, não sabemos o que nos espera ao longo desta vida.




Hoje, com esta mudança a todos os níveis, melhorei, assim como os que estão comigo junto a mim.

Cada dia que passa podemos ter a nossa melhor versão a todos os níveis, pois estamos sempre a aprender e é essa aprendizagem que nos faz obter a nossa melhor versão.

Não fique estagnado, algo em ti pode melhorar, dedica-te a algo que gostes, foca-te, motiva-te e desfruta.
Desfruta da vida, da família, dos amigos, da natureza, etc. O importante e melhorares e estares bem contigo mesmo!! 



Vou á Suíça 
comprar um chocolate... 

Já tinha avisado uns amigos, que um dia de folga iria sair de manhã é ia à Suíça comprar um chocolate.
Eles perguntaram:
Vais de autocarro?
Vamos contigo.
Eu apressei-me a responder:
De autocarro? Não, vou a correr.
Rapidamente me chamaram de doido.
Era Dezembro, neve, e frio era a altura exata.
Eis que chegou a folga. No dia anterior tinha, preparado todo o material e estudado o trajeto a fundo, pois ia entrar em terras desconhecidas por mim. O tempo que ia apanhar era um pouco inserto, seria uma aventura, mas com um certo risco.
Pelas 7 horas pôs-me na estrada em direção à Suíça. O trajeto estava trançado e seguia de aldeia em aldeia, orientado por um mapa no GPS que levava comigo.
Eis que recebo um chamada no meu telemóvel. O amigo Telmo, a perguntar por onde andava. Um companheiro, um grande amigo que fiz nesta minha aventura de trabalho na PSA em Sochaux. Respondi-lhe, "amigo estou já na zona industrial de Étupes, vou a caminho da fronteira da Suíça, como te disse. Vamos falando."
Passado 3 horas de corrida chego à fronteira da Suíça.



A aventura estava a decorrer como tinha planeado. Sigo por terras de Suíça, para mais a norte passar uma ponte e voltar a entrar na França novamente.





A rota de regresso não seria a mesma. O caudal do Rio era forte e galga a as margens deste. Com o meu pouco francês, lá me entendi com um pessoa que ali passava. Ela disse que era um rico muito grande passar na ponte que pretendia, possivelmente estaria submersa com as cheias. Tinha que fazer opções, arriscar correr 5 Km para chegar à ponte e a possibilidade de voltar para trás. Teria um atraso enorme referente ao plano que estava planeado. Optei por voltar à fronteira pelo caminho que tinha, feito. Chegando à fronteira, percorri mais uns quilômetros e apanhei uma estrada em direção ao trajeto que tinha planeado. Já em terras de França, lá cheguei à aldeia que tinha planeado passar.
Aqui a coisa complicou-se.
Tinha acabado de falar com o amigo Telmo e acabado de descer uma serra.
Tento informar-me, para seguir caminho, pois o GPS parecia estar doido, e eu não encontrava o caminho planeado. Todos me deram a indicação para subir a serra novamente e depois segui em direção a uma aldeia. Subir até ao topo da serra era o que eu não queria ouvir. Sem mais soluções, comecei a subir a serra e ao telemóvel com outro amigo. Final tinha chegado o topo da serra novamente. Segui indicações, até uma aldeia.
A ansiedade de ver a placa da aldeia era tanta que parecia uma eternidade ver a estrada parecendo que me estava a levar para o infinito. Assim que avistei a placa de direção para a aldeia fiquei mais aliviado.
Ingeria barras e água, para ganhar mais força. Aqui não seria preciso pernas, mas sim a mente.
O trabalho mental tem uma grande influencia para podermos alcançar algo mais. Segui... Cheguei à aldeia.
Aqui fiz um novo avaliar do trajeto assim como das horas de corrida que tinha pela frente. Continuei... Estava perto de  Audincourt onde ponderava para esta aventura e ir o McDonald's comer um hambúrguer.


Passado algum tempo lá estava eu a sentado à comer um belo hambúrguer e um ótimo gelado.


Mas ainda estava a 4 kms do hotel, e aqui estava planeado ir de autocarro, uma vez que já tinha arrefecido os músculos. Sigo para a paragem do autocarro, e ligo ao amigo Telmo, que já me tinha dito que havia greve dos autocarros. Mesmo assim esperei, mas autocarros, nada. A opção era mesmo seguir com as minhas pernas. A noite já estava a cair. Com muita força de vontade e sem solução, segui em caminhada, tentava aquecer os músculos, resistir à dor. Mas depressa começo a correr, e dou por mim a chegar ao hotel.
Tinha aqui finalmente acabado uma aventura.

Pois, e o chocolate? Acabei por não o comprar...
Terei que ir novamente à Suíça.


Trail Des Ducs

Como estava em Montbéliard em trabalho, aproveitei para fazer um treino de trail.

Numa tarde que corria vi um cartaz que fazia publicidade ao trail des ducs. Tentei inscreve - me mas a exigência de certificado médico é o facto de estar próximo da data do evento impossibilitou a minha inscrição. 

O dia da prova chegou, e nesse domingo levantei e vesti o equipamento de trail como habitualmente faço. Desci do quarto e dirigi-me a tomar o pequeno almoço. Conversei com uns amigos e trabalhadoras do hotel e segui até ao centro de Montbéliard. Fiz um corrida de 6 kms em forma de aquecimento e estava no evento. 
Iria ver a partida e depois fazer o meu treino. Mas o bichinho do trail e de aventura foi mais forte que eu próprio. Enquanto tirava fotos ao início da partida das provas e caminhada nórdica, eis que iniciou a partida. 

Eu então decidi iniciar o meu treino. Segui pelo parque, por onde decorria as provas. Nisto dou comigo a segui o trajeto da prova. Bom, segui o mais atrasados, tirava fotos e corria.
Comecei a ultrapassar alguns atletas e de repente estava integrado na prova.




Continuei, desfrute o prazer daquela natureza e da prova em si. Passei pelos locais emblemáticos da prova com fosse um atleta da prova.










Desfrutei ao máximo da prova, e ao chegar à meta, não cruzei a meta.





Metros antes de chegar à meta as pessoas aplaudiam os atletas e eu passei por entre a população, desviando-me da meta. Algumas pessoas fixaram o olhar em mim, pensando, o que se passou. Outras ficaram incrédulas.
Segui em passo de corrida em direção ao hotel, pois a hora de almoço aproximava-se. Tinha pela frente mais uns 6 kms.

Foi uma aventura em terras de França, que ficou para a vida.
UTAX



UTAX - Ultra Trail Aldeias do Xisto é uma prova de trailrunning com 110 km. Mas há também o Trail Serra da Lousã, Trail do Xisto, uma prova de iniciação do Trail, uma caminhada, e 2 provas de forte cariz social, o AXtrail Kids e o AXtrail da Inclusão. 


É desde há muito a Aldeia do Xisto da Serra da Lousã que tem dado mais visibilidade e carisma ao conjunto. Pela sua dimensão e disposição, mas também pelos muitos pormenores das recuperações das suas casas. E também pela forma como a aldeia nos seduz pela boca. 
A fonte e o tanque emitem a melodia que acompanha a nossa visita. As casas decoram-se com os ramos das videiras. 

A ruela principal acompanha o declive da encosta, num percurso íngreme. Dela derivam quelhas e becos, que criam um ambiente de descoberta que todos gostam de explorar à espera da surpresa de um novo recanto.

A ruela principal acompanha o declive da encosta, num percurso íngreme. Dela derivam quelhas e becos, que criam um ambiente de descoberta que todos gostam de explorar à espera da surpresa de um novo recanto. 
Descobrir esta aldeia representa mergulhar no mundo mágico da Serra da Lousã e embrenhar-se numa vegetação luxuriante por onde espreitam veados, corços, javalis e muitas outras espécies. Aqui reina a Natureza, sensível, que pede respeito. Mas que permite inúmeras possibilidades de lazer e de desportos ativos. Aqui sente-se o pulsar da terra e a sua comunhão com os homens quando se avistam ao longe as aldeias. Parecem ter nascido do solo xistoso, naturalmente, como as árvores. 

O percurso evolui em grande parte nas encostas da Serra da Lousã e faz a ligação do Castelo da Lousã e Santuário de Nossa Senhora da Piedade e das mais emblemáticas Aldeias do Xisto desta serra: o Talasnal, o Casal Novo e o Candal. 

É igualmente uma viagem no tempo, pois ao fazê-lo repetimos os passos que os antigos habitantes destas aldeias serranas davam nos únicos acessos que tinham para descer à vila da Lousã. 

O percurso é enquadrado quase sempre por vegetação e relativamente protegido em todas as estações do ano. 

Ainda deu para o mais pequeno desfrutar da passadeira vermelha, enquanto esperava que outros atletas chegassem.


 Uma prova dura mas com um final reconfortante. 



A organização tinha a disposição insuflável para as crianças e no levantamento do dorsal uma árvore para plantar na floresta.


Uma excelente organização.